Pérolas!

  • Tem que trabalhar para mudar “lá fora”: Peter Drucker dizia que os resultados estão sempre fora da empresa, não dentro. Mas que as empresas, quando não estão indo bem, insistem em se re-estruturar internamente.. Ou seja, mudam o lado de dentro da empresa, sem lembrar que é “o lá fora” que precisa ser mudado! (como? descobrindo por que o mercado não está comprando seus produtos e serviços e por que não está escutando a sua mensagem, por exemplo..)
  • Consequências sempre acontecem: Paul Tagliabue tem uma frase maravilhosa: “Lembre do futuro e imagine o passado. O futuro não acontece por acaso – é fruto de decisões.”
  • Inovação tem que ir além do discurso: um recente artigo do The McKinsey Quartely diz que muitas empresas falam de inovação, mas poucas definem objetivos reais e quantificáveis, métricas, orçamentos e bônuses para inovação.. (exatamente!...)
  • Inovação não é natural - inércia é: segundo Gary Hamel, numa entrevista em que ele responde com Lowell Bryan, “se você tem as pessoas certas, cria os incentivos certos e elimina as distrações, você pode estimular inovação. Mas no momento em que você dá as costas.. (tudo volta ao que era..)”.
  • O aprendizado está em todo lugar: Clayton Christensen acredita que qualquer um pode aprender com qualquer um – e não somente com aqueles que estão num nível superior de conhecimento profissional ou geral (penso exatamente assim)..
  • O sentimento de equipe aumenta a nossa força e resistência: Jia Young fala que precisamos entender como compartilhar tanto o crédito pelo acerto quanto a responsabilidade pelo erro. Kipling complementa: “a força da alcatéia está no lobo, e a força do lobo está na alcateia”.
  • Ainda segundo Gary Hamel e Lowell Bryan, seremos uma sociedade pós-gerencial daqui a algum tempo. Pensando com os meus botões, será que não estaria na hora de evoluirmos para empresas onde seus associados poderão escolher os projetos onde trabalharão, em função do perfil e experiência e da paixão pelo projeto (ao invés de serem atribuídos aos projetos em função da necessidade de preencher vagas)? Será que, a exemplo do mundo biológico, evoluiremos para estruturas de círculos de projetos interconectados ao invés de estruturas hierárquicas top-down? (ou seja, será que já não estamos passando a trabalhar complementarmente e em rede - e cada vez menos precisando de um modelo onde gerentes existem quase que exclusivamente para gerenciar o trabalho dos seus respectivos subordinados?)