Feliz 2009!

Final de ano, é inevitável a reflexão sobre o que passou, o que foi feito, o que não foi feito, a diferença entre o esperado e o realizado, os encontros com o inesperado, as lições aprendidas, os feitos alcançados.

2008 foi especialmente bom para a Engenharia de Vendas. Mais cursos, agora mais de 3.400 profissionais do setor de software treinados na EV (uma metodologia de "vendas" que força o tecnólogo a sair do seu casulo e olhar a sua oferta através dos olhos do cliente..), melhores métricas de resultados dos nossos clientes!

Pessoalmente, 2008 comprovou que o uso do bom senso, a consciência da necessidade do preparo, a habilidade de relacionar pontos aparentemente dispersos, o foco e a intuição, juntos, levam a resultados repetidamente favoráveis. Por que? Porque..

.. o bom senso nos leva a relacionar causas a consequências;

.. a consciência da necessidade do preparo tende a reduzir o despreparo tanto naqueles que talvez pensem que já sabem o suficiente como naqueles que sabem que precisam continuamente aprender;

.. a habilidade de relacionar pontos aparentemente dispersos é a fantástica sensação que se tem quando se acumula experiência com um olho crítico que é capaz de reconhecer padrões e filtrar o joio do trigo;

.. o foco é a capacidade de concentrar esforços em torno de algum objetivo ou público-alvo;

.. a intuição é a sensação que algo está certo - ou errado - antes mesmo do raciocínio lógico nos apontar uma caminho de ação.

Grande ano!

Por outro lado, muito se justificou pela crise que virou matéria global. Muito se ouviu e se leu sobre previsões pessimistas e generalistas que não levavam em consideração as particularidades de cada área de atuação. Mais uma vez, empresas de software que ofereçam produtos e serviços que permitam reduções de custos e/ou análises de créditos para os seus clientes poderão ter crescimento significativo em tempos de crise. Mais ainda, a indústria de software não vive à custa de expectativas como o setor financeiro, nem arca com custos de estoque parado como o setor de harware ou a indústria automobilística, portanto está muito menos vulnerável do que outros setores econômicos. A nossa indústria é uma indústria limpa, baseada fundamentalmente no conhecimento técnico e do negócio do(s) público(s) que temos como alvo, e que ainda tem o poder de alavancar a produtividade dos demais setores da economia, em tempos de crise ou não... A hora é, sim, de oportunidade. A hora é de Feliz 2009!

E, se é para ser feliz, não vai bastar apenas o crescimento econômico do nosso setor e das nossas empresas. Quando uma criança como Vítor, 7 anos de idade, morador da cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE), diz "quando alguém morre, fico feliz, mas quando alguém nasce, fico triste porque sei que vai sofrer no mundo", a responsabilidade também é nossa e o sentimento deve ser o de "como podemos também aplicar a nossa experiência tecnológica para minorar o sofrimento dos menos favorecidos?"

Maior crescimento econômico e social, com o nosso envolvimento real, é o meu desejo neste ano para o Brasil. Que façamos muito mais em 2009!