Balança mental

Mesmo que não queiramos, parece que vivemos com uma balança mental onde colocamos os positivos e os negativos de cada um (chefe, subordinado, cliente, família, amigo..) "no relacionamento conosco". Se um é generoso, retribui-se com generosidade. Se um é impaciente, temos a tendência de retribuir com impaciência. Se um não nos escuta, tendemos a não querer escutá-los.

Isso é bom? Não. É fácil quebrar os ciclos de retribuição? Não, não é.. Mas se a balança existe, ela existe dos dois lados: do nosso lado e do lado do nosso cliente/chefe/etc. Se é assim, a forma como ele(a) se relaciona conosco é uma questão da personalidade individual? Ou ele(a) já está reagindo a como percebe ser a nossa atitude ou comportamento?

Aí caímos na velha questão do "o que vem primeiro": o que você disse, a forma como ele(a) o olhou, a crítica feita em público, a insistência em discutir sobre o que houve... E a balança mental vai ficando cada vez mais pesada para ambos os lados, sem que percebamos isso....

Cansa ser generoso o tempo inteiro, cansa ser paciente o tempo inteiro, mas, se não for assim, não teremos em troca a generosidade e a paciência que queremos o tempo inteiro...