A urgência por gente que escreva bem

Do ponto de vista do comprador, a compra começa com uma conversa ou com uma leitura?

Varia, e esta seria uma discussão interessante.. Mas seria seguro afirmar que a leitura (aquela hora da relexão solitária do comprador sobre a oferta) contribui fortemente para a decisão de compra. E, se isso é verdade, poderíamos chegar à conclusão de que a escrita ou forma de escrever sobre a oferta (por parte do vendedor e por parte da empresa de software) contribuem fortemente para a decisão de compra. Certo?

Certo. E é aí que o bicho pega.. As empresas geralmente têm diferenciais que não comunicam com clareza através da escrita, seja em panfletos, Web sites, propostas, respostas via e-mail, blogs, definição do portfólio de produtos e serviços, etc..

O que falta?

Gente que escreva bem, com estilo e conhecimento da gramática. Gente que entenda do seu negócio e saiba sobre o que escreve. Gente que conheça o público-alvo para quem está escrevendo e traduza o que você gostaria de dizer numa linguagem clara e precisa. Gente que, em alguns casos, submeta o que escreve a várias pessoas e aproveite as sugestões relevantes no que está escrevendo. Gente que saiba o que é relevante e o que não é (crucial!). Gente que não copie. Gente que seja, incessantemente, criativa. Gente que olhe através dos olhos do seu cliente e dos clientes do seu cliente.

Não é fácil achar gente assim, concordo. Mas essa gente existe, sim. O ganho para sua empresa ao encontrá-las (e contratá-las) é imediato.

A escrita clara, precisa, objetiva e correta é instrumento de treinamento para o seu pessoal interno e agente de venda para o seu mercado-alvo. A escrita permanece e vai muito além da oratória em abrangência. Não a subestime..