Software verticalizado = mais caro, maior margem, maior valor

Software verticalizado em segmentos/nichos, aplicado a negócios específicos, é mais caro do que software genérico. E gera mais margem para o desenvolvedor.

O conhecimento do negócio específico exige mais proficiência da equipe de desenvolvimento, que deve conhecer, não só sobre tecnologia, mas também sobre o negócio e as necessidades do cliente do segmento. Esse nível mais elevado de proficiência aumenta o custo de desenvolvimento. A exigência do vendedor com mais conhecimentos aplicados, sobre o negócio do cliente, também aumenta.

Mas também aumenta o valor que os clientes da vertical dão ao software que os atende em suas particularidades específicas, em suas dificuldades do dia-a-dia, em seus objetivos empresariais setoriais. Quanto mais "valor" (o que ele ganhará como "resultado do uso do software") o cliente reconhecer num produto/serviço verticalizado, menos ele usará o preço como primeiro critério de escolha.

Consequência? O desenvolvedor tem maior custo de desenvolvimento e de venda, mas poderá vender por um preço superior aos dos concorrentes genéricos, que abordam os setores genericamente, com uma solução de menor denominador comum que não atende às mais importantes necessidades específicas do cliente. O desenvolvedor verticalizado vê então que a margem de lucro que ele pode ter se amplia, já que o mercado concorda em pagar mais para ter exatamente o que precisa em suas especificidades. E o cliente? Também serão maiores os benefícios financeiros, quantitativos e qualitativos que ele terá ao usar um produto/serviço de software com melhores práticas para o seu respectivo setor.

Aumentar o patrimônio líquido é o objetivo final de toda empresa com fins lucrativos. A verticalização facilita e maximiza esse objetivo.