Foto: Maria Montessori, Facebook |
Alguns poderiam dizer inteligência, outros poderiam dizer habilidades, outros ainda poderiam dizer vontade.
Eu? Diria que é reconhecimento! Quando você se vê naquilo que vê, um segundo se passa... e você repete o que viu!
Isto vale para uma criança repetindo uma pintura. Isto vale para um adulto vendo o exemplo de outro.
Exemplos, quando bons, nos inspiram. E quando há o reconhecimento em você no que um outro faz, inevitável é a repetição, profunda é a marca e a lembrança que ficam.
O que explica isso?
Reconhecimento não se explica, se sente! Bons exemplos que mostram paixão pelo que se faz geram reconhecimento. Bons exemplos que mostram sentido para a vida também geram geral reconhecimento. Bons exemplos de sucesso também podem gerar reconhecimento - com um porém: curiosamente, exemplos de sucesso geram reconhecimento apenas naqueles que se vêem capazes de atingí-lo. Mas, qualquer que seja o reconhecimento sentido, ele extrapola a consciência, entra direto pela vivência! Sem arbítrio, sem consciência, sem explicação...
Agir certo, falar com honra, lembrar que pessoas nos observam a todo momento e que para elas podemos ser bons exemplos são pilares para que outros se reconheçam em nós. E repitam o que mostramos.
Na prática, porém, isto está menos no nível da decisão e mais no âmbito da intuição. Eu sinto, eu penso, eu me comporto. O outro sente, o outro pensa, o outro se comporta. Encontramo-nos nos espaços em que interagimos e este espaço de interação é importantíssimo para a geração (ou não) de qualquer reconhecimento.
O comportamento mútuo nasce do reconhecimento do que o outro sente igual a mim e do que eu sinto igual ao outro. Daí pode nascer confiança recíproca... e muito mais...