Dependendo da empresa, uma troca de e-mails pode ser produtiva ou time-consuming. Quando a lista de destinatários vai crescendo a cada e-mail, há um indício de que essa troca de e-mails poderá tomar muito mais tempo do que deveria... Mais gente fala, mais gente repete o que já foi falado, menos ações práticas são tomadas, mais tempo se gasta para planejar ou resolver o que estamos tentando planejar ou resolver..
Vejo 2 possíveis razões para isso:
1- falta de visão larga e compartilhada na empresa: sem dúvida, ter uma visão larga (do presente, do futuro, da razão da existência da empresa, do contexto do mercado onde vive, das ameaças e das oportunidades) é uma qualidade que é mais fácil, quase que intuitiva, para uns do que para outros. Nem por isso, deve ou pode ser um privilégio de poucos. Empresas são grupos de pessoas, uns maiores, outros menores, mas grupos de pessoas que precisam sentir a mesma missão, ter e mostrar os mesmos valores, e trabalhar em sintonia e coesão. A comunicação, discussão e entendimento da visão são fundamentais para que cada um se sinta em terreno seguro para bem desempenhar as atividades e responsabilidades que lhe cabem;
2- existência de "paredes" departamentais ou de "paredes" resultantes de redes pessoais na empresa: quanto menos paredes (no sentido abstrato da palavra) existirem, melhor para as empresas.. Na verdade, a missão, visão, valor e papel das empresas dependem da inexistência dessas paredes, que nascem do apego excessivo de pessoas pelas atividades e áreas de responsabilidade que têm (ou desejam ou acham "justo" ter...). Talvez, se praticássemos um pouco dos princípios de "desapego" e "temporalidade" do Budismo e Estoicismo, fosse mais fácil percebermos que fazemos parte de um todo maior (a empresa) que precisa, constante e continuamente, se adaptar no e ao mercado.
Charles Darwin já dizia: "Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente, mas os mais responsivos à mudança". Mas parece que temos dificuldade em ver isso no dia-a-dia.. Em "Creative Destruction", Richard Foster e Sarah Kaplan alertam para a necessidade da adaptação também pelas empresas: "Sem possuir sistemas de controle orientados à produção, os mercados criam mais surpresa e inovação do que as corporações. Mercados operam com base na descontinuidade e acomodam continuidade. Corporações, por outro lado, assumem a continuidade e tentam acomodar descontinuidade. A diferença é profunda."
As pessoas que constroem as "paredes" nas empresas assumem a continuidade, provocam o engessamento e dificultam a visão e a inovação nos seus próprios ambientes de trabalho. Estão trabalhando contra elas próprias, no final das contas...
Vejo 2 possíveis razões para isso:
1- falta de visão larga e compartilhada na empresa: sem dúvida, ter uma visão larga (do presente, do futuro, da razão da existência da empresa, do contexto do mercado onde vive, das ameaças e das oportunidades) é uma qualidade que é mais fácil, quase que intuitiva, para uns do que para outros. Nem por isso, deve ou pode ser um privilégio de poucos. Empresas são grupos de pessoas, uns maiores, outros menores, mas grupos de pessoas que precisam sentir a mesma missão, ter e mostrar os mesmos valores, e trabalhar em sintonia e coesão. A comunicação, discussão e entendimento da visão são fundamentais para que cada um se sinta em terreno seguro para bem desempenhar as atividades e responsabilidades que lhe cabem;
2- existência de "paredes" departamentais ou de "paredes" resultantes de redes pessoais na empresa: quanto menos paredes (no sentido abstrato da palavra) existirem, melhor para as empresas.. Na verdade, a missão, visão, valor e papel das empresas dependem da inexistência dessas paredes, que nascem do apego excessivo de pessoas pelas atividades e áreas de responsabilidade que têm (ou desejam ou acham "justo" ter...). Talvez, se praticássemos um pouco dos princípios de "desapego" e "temporalidade" do Budismo e Estoicismo, fosse mais fácil percebermos que fazemos parte de um todo maior (a empresa) que precisa, constante e continuamente, se adaptar no e ao mercado.
Charles Darwin já dizia: "Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente, mas os mais responsivos à mudança". Mas parece que temos dificuldade em ver isso no dia-a-dia.. Em "Creative Destruction", Richard Foster e Sarah Kaplan alertam para a necessidade da adaptação também pelas empresas: "Sem possuir sistemas de controle orientados à produção, os mercados criam mais surpresa e inovação do que as corporações. Mercados operam com base na descontinuidade e acomodam continuidade. Corporações, por outro lado, assumem a continuidade e tentam acomodar descontinuidade. A diferença é profunda."
As pessoas que constroem as "paredes" nas empresas assumem a continuidade, provocam o engessamento e dificultam a visão e a inovação nos seus próprios ambientes de trabalho. Estão trabalhando contra elas próprias, no final das contas...