"Para quem vive em um mundo de necessidades, moralidade é luxo." É assim, com essa clareza crua e contundente, que José Murilo de Carvalho define a realidade brasileira nas páginas amarelas da revista Veja de 26/12/07.
Na mesma edição, Stephen Kanitz faz uma diferença entre brasileiros e brasilianos na coluna Ponto de Vista: "Brasileiro era a profissão daqueles portugueses que viajavam para o Brasil, ficavam alguns meses e voltavam com ouro, prata e pau-brasil, tiravam tudo o que podiam, sem nada deixar em troca. Brasileiros não vêem o Brasil como uma nação, mas uma terra a ser explorada, o mais rápido possível. São esses brasileiros que viraram os bandidos e salafrários de hoje, que sonham com uma boquinha pública ou privada, que só querem tirar vantagem em tudo.
... Brasiliano não é profissão, mas uma declaração de cidadania. Cruzaram o Atlântico para criar um mundo melhor, uma família, uma nova nação. Vieram plantar e tentar colher os frutos de seu trabalho, sempre dando algo em troca pelo que receberam dos outros. Gente que veio para ficar, criar um lar.
... São 500 anos de cultura brasileira que precisamos mudar, a começar pela nossa própria identidade, pela nosso próprio nome e pela nossa própria definição."
Quanto mais mais cedo exercermos a nossa força e missão de "brasilianos", mais cedo a moralidade deixará de ser "luxo" e poderá um dia passar a ser "a base" das nossas relações político-sociais e econômicas.
Este é o meu maior desejo para o Brasil para esse futuro que se inicia em 2008!
Na mesma edição, Stephen Kanitz faz uma diferença entre brasileiros e brasilianos na coluna Ponto de Vista: "Brasileiro era a profissão daqueles portugueses que viajavam para o Brasil, ficavam alguns meses e voltavam com ouro, prata e pau-brasil, tiravam tudo o que podiam, sem nada deixar em troca. Brasileiros não vêem o Brasil como uma nação, mas uma terra a ser explorada, o mais rápido possível. São esses brasileiros que viraram os bandidos e salafrários de hoje, que sonham com uma boquinha pública ou privada, que só querem tirar vantagem em tudo.
... Brasiliano não é profissão, mas uma declaração de cidadania. Cruzaram o Atlântico para criar um mundo melhor, uma família, uma nova nação. Vieram plantar e tentar colher os frutos de seu trabalho, sempre dando algo em troca pelo que receberam dos outros. Gente que veio para ficar, criar um lar.
... São 500 anos de cultura brasileira que precisamos mudar, a começar pela nossa própria identidade, pela nosso próprio nome e pela nossa própria definição."
Quanto mais mais cedo exercermos a nossa força e missão de "brasilianos", mais cedo a moralidade deixará de ser "luxo" e poderá um dia passar a ser "a base" das nossas relações político-sociais e econômicas.
Este é o meu maior desejo para o Brasil para esse futuro que se inicia em 2008!