Competição e união

Futebol está no sangue dos brasileiros, não tem jeito. Homens, mulheres, crianças, o futebol faz parte das nossas vidas. E quando um time que não é favorito é campeão de um torneio nacional, o impacto (bom para quem torce por ele e ruim para quem torce pelo adversário) é maior ainda.

Recife parou na quarta-feira. Final da Taça Brasil, Sport versus Corinthians no estádio da Ilha do Retiro. Parecia um pouco com dia de Carnaval, e olhe que o Carnaval daqui é grandioso (e imperdível)! Aquela agitação, aquele sorriso confiante no rosto das pessoas, o colorido do vermelho e preto tomando as ruas, o pessoal chegando cedo ao trabalho porque sabia que iria também sair mais cedo para ir direto ou para o estádio ou para algum dos muitos bares da cidade, carros buzinando o grito de guerra do Sport... Uma festa!

Mas o que chamou mais a atenção de todos que estavam na cidade foi o clima de união entre competidores/adversários tradicionais locais. Torcedores do Náutico e do Santa Cruz se uniram aos do Sport. Para torcer pelo Sport. Alí estava um digno representante do espírito pernambucano: humilde (todo nordestino é um humilde em espírito), guerreiro (idem) e, não importa as dificuldades, confiante. Naquela hora, ser pernambucano era torcer pelo Sport.

Esse espírito de competição e união foi a grande lição comentada no dia seguinte.. Serve para o Brasil. Serve para as nossas empresas. Serve para o nosso trabalho..