Não à complacência e à intransigência

"Minha maior preocupação é com a complacência. Tudo pode ser melhorado muito, sempre." Quem está falando isso é José Drummond Jr., presidente da Whirlpool na América Latina. Dou um sorriso pensando que a gente sempre tenta evitar a intransigência, a falta de complacência, mas o oposto muitas vezes passa despercebido..

O curioso é que esse oposto (a transigência ou complacência) acontece com muito maior frequência, diminui nossos horizontes, e, muitas vezes, nem notamos isso. Deixar para amanhã, se imobilizar no hoje, responsabilizar os outros, se acomodar, se acostumar, podem ser exemplos de complacência. É o limite aceito da inatividade e do menos que o bom o suficiente. Quem está neste limite argumenta que não vai se matar de trabalhar (que representa o outro extremo). Mas os extremos são... "extremos".... Por definição, são radicais, viscerais, e raramente são as melhores opções de atitude ou escolha. Entre os extremos, sim, há uma escala generosa onde podemos nos posicionar, trabalhar e viver. Sem complacência e sem intransigência...