Em que mundo nós vivemos?

No excelente artigo "Liar, liar: why deception is our way of life", Dorothy Rowe fala sobre nossos comportamentos destrutivos. Fantasiamos, interpretamos - e nossos cérebros se ressentem disso...

Ou seja, decidimos, agimos e criamos nossos próprios mundos a partir de "interpretações", que diferem de pessoa a pessoa...

Ora, se todo julgamento e decisão são resultados de interpretações, podemos esperar que surpresas e erros de julgamento nos aconteçam então. Sim, porque não temos controle total sobre os eventos que nos acontecem e porque tudo o que nos acontece é visto sob a ótica das nossas lentes de interpretação, das nossas experiências passadas e compreensões atuais.

Como cada um de nós teve experiências passadas diferentes, o potencial que existe para frustrações e  desentendimentos a partir de diferentes interpretações em nossos relacionamentos profissionais e pessoais é preocupantemente largo.. E desentendimentos geram mais stress, carga extra para os nossos cérebros...

Mas eles, nossos cérebros, são absurdamente adaptáveis! Como vivemos em nosso resistente mundo psicológico individual, é exatamente após esses momentos em que nossa opinião parece ser totalmente invalidada pelos outros que mais mudamos, crescemos e inovamos!