Complicamos muito. O que é para ser simples, é complicado, O que é para ser claro, é confuso. O que é para ser curto, é alongado. Por que fazemos assim?
A cada ano que passa, mais fácil fica entender isso. Se a vida tem um mecanismo, a peça básica que a move é "querer". Precisamos "querer" ser (realmente!) boas pessoas, bons profissionais, bons amigos, bons pais, bons filhos, bons fornecedores, bons clientes, bons líderes, bons liderados, bons brasileiros.. Sim, já podemos ser bons, mesmo sem conscientemente tomar esta decisão, mas é na decisão do "querer" que o bom se torna consistente, confiável, permanente.
Essa decisão, porém, tem um tempo próprio para acontecer. Não somos nós que escolhemos a hora, é a hora que nos escolhe. Quando? Muitas vezes, ela acontece depois de "processarmos" uma grande mudança em nossas vidas.
Os indianos dizem que precisamos "destruir para construir". Não aprendemos isso assim, não é? Ao contrário, aprendemos a persistir, insistir, continuar. Isso é importante? É! Insistir numa visão que você "sente" (e sabe, antes dos outros!) que se tornará realidade é vital para concretizarmos nossos sonhos e propósitos! Mas e quando insistimos e persistimos em algo que não se sustenta mais, quanto tempo perdemos? Por que temos medo do "fim"? Não vemos que o "fim" chega de uma forma ou de outra para o que não se sustenta?
A vida é como o mar, que vai cavando o sulco debaixo dos nossos pés quando estamos bem no raso, com a água chegando até nós. Lembra da sensação? Querendo ou não, temos que ir nos equilibrando aos poucos por conta da areia que vai sumindo ao lado dos nossos pés. Assim é quando persistimos com o que não se sustenta mais. Se não nos reequilibramos e não aceitamos a destruição do que já está se esvaindo, a própria vida se encarregará de nos conduzir ao fim sem estarmos prontos para ele - e, pior, nós nos veremos despreparados, em campo aberto, sem teto e, muitas vezes, sem chão..
Mas é exatamente este fim que nos levará a um novo começo, a um novo querer.. A beleza de viver está no acordar e no dormir e no sol e na noite que se sucedem, no prosseguir mesmo quando não há o querer do movimento no pós-mudança. É com o movimento, é com o seguir em frente, que o querer chega, volta, diferente, criança, novamente entusiasmado com o que há de vir. Processada e aceita a mudança, a hora do querer nos escolhe novamente. E é, nessa hora, que vemos que nossas escolhas no presente vão refletir exatamente o que somos no presente, com tudo que aprendemos e vivemos até este presente - e não alguém que fomos no passado.
Que o seu querer se renove em cada dia de 2012 e que suas novas e futuras construções aproveitem o aprendizado das destruições que foram necessárias para que você esteja exatamente onde você está hoje!
Gratidão!
A cada ano que passa, mais fácil fica entender isso. Se a vida tem um mecanismo, a peça básica que a move é "querer". Precisamos "querer" ser (realmente!) boas pessoas, bons profissionais, bons amigos, bons pais, bons filhos, bons fornecedores, bons clientes, bons líderes, bons liderados, bons brasileiros.. Sim, já podemos ser bons, mesmo sem conscientemente tomar esta decisão, mas é na decisão do "querer" que o bom se torna consistente, confiável, permanente.
Essa decisão, porém, tem um tempo próprio para acontecer. Não somos nós que escolhemos a hora, é a hora que nos escolhe. Quando? Muitas vezes, ela acontece depois de "processarmos" uma grande mudança em nossas vidas.
Os indianos dizem que precisamos "destruir para construir". Não aprendemos isso assim, não é? Ao contrário, aprendemos a persistir, insistir, continuar. Isso é importante? É! Insistir numa visão que você "sente" (e sabe, antes dos outros!) que se tornará realidade é vital para concretizarmos nossos sonhos e propósitos! Mas e quando insistimos e persistimos em algo que não se sustenta mais, quanto tempo perdemos? Por que temos medo do "fim"? Não vemos que o "fim" chega de uma forma ou de outra para o que não se sustenta?
A vida é como o mar, que vai cavando o sulco debaixo dos nossos pés quando estamos bem no raso, com a água chegando até nós. Lembra da sensação? Querendo ou não, temos que ir nos equilibrando aos poucos por conta da areia que vai sumindo ao lado dos nossos pés. Assim é quando persistimos com o que não se sustenta mais. Se não nos reequilibramos e não aceitamos a destruição do que já está se esvaindo, a própria vida se encarregará de nos conduzir ao fim sem estarmos prontos para ele - e, pior, nós nos veremos despreparados, em campo aberto, sem teto e, muitas vezes, sem chão..
Mas é exatamente este fim que nos levará a um novo começo, a um novo querer.. A beleza de viver está no acordar e no dormir e no sol e na noite que se sucedem, no prosseguir mesmo quando não há o querer do movimento no pós-mudança. É com o movimento, é com o seguir em frente, que o querer chega, volta, diferente, criança, novamente entusiasmado com o que há de vir. Processada e aceita a mudança, a hora do querer nos escolhe novamente. E é, nessa hora, que vemos que nossas escolhas no presente vão refletir exatamente o que somos no presente, com tudo que aprendemos e vivemos até este presente - e não alguém que fomos no passado.
Que o seu querer se renove em cada dia de 2012 e que suas novas e futuras construções aproveitem o aprendizado das destruições que foram necessárias para que você esteja exatamente onde você está hoje!
Gratidão!