Presenciar alguém descontrolado com uma terceira pessoa é sempre desconfortável. Se conheço quem está descontrolado, levo-o para outro ambiente, sigo fazendo algumas perguntas (e ouvindo as respostas) até que ele próprio, respondendo ao ritmo calmo e genuinamente interessado da minha voz, se acalme. Se não o conheço e vejo que não posso contribuir sem intromissão indevida, retiro-me do ambiente se puder.. ou, se não puder, observo o vendaval passar.. Mais tempo, menos tempo, ele passará.
As questões que ficam são "como acontece o descontrole?" e "como esse alguém perde o controle de si próprio?". Por justiça, por amor (ou por falta de justiça ou de amor), ou pelo que for, uma resposta ou uma sucessão de respostas alteradas, desmedidas, violentas, não se justificam pelo sentimento que causa o descontrole.. O amor, a justiça, a falta de amor ou de justiça, ou o que for, não são razões suficientes para o destratamento, para a grosseria com um outro. Tudo pode ser dito sem ironia, sem alteração, sem grosseria.
Mas o descontrolado não se contém. Invariavelmente, ele não se sente ouvido, não se sente entendido, considera-se injustiçado. Pensa e/ou percebe que os outros não vêem o que defende ou o seu valor (como poderiam, com tanto barulho?). Por isso ele se frustra, grita, se contorce, levanta corpo e voz! Triste cena. Passada a alteração, ele próprio não se entende, há tantas causas, antigas, sofridas.. É um ciclo interminável de ação, reação e desconsolo..
Então.. se você conhece alguém assim, não se envolva emocionalmente com o que pode ver. Observe. Como observador, fica muito mais fácil lidar com a situação.
Se você se descontrola, observe-se.. Cansa tanto colocar tanta emoção numa situação, não é? Você, que tanto quer ser ouvido, e não consegue.. Por que isso acontece? O que já foi perdido com o que está acontecendo? O que fazer para que isso deixe de acontecer? Só você vai poder responder estas perguntas. Só você poderá exercitar as respostas. Só você poderá vencer este desafio. Só você poderá finalmente quebrar este ciclo interminável de ação, reação, desconsolo.. e mais frustração..
As questões que ficam são "como acontece o descontrole?" e "como esse alguém perde o controle de si próprio?". Por justiça, por amor (ou por falta de justiça ou de amor), ou pelo que for, uma resposta ou uma sucessão de respostas alteradas, desmedidas, violentas, não se justificam pelo sentimento que causa o descontrole.. O amor, a justiça, a falta de amor ou de justiça, ou o que for, não são razões suficientes para o destratamento, para a grosseria com um outro. Tudo pode ser dito sem ironia, sem alteração, sem grosseria.
Mas o descontrolado não se contém. Invariavelmente, ele não se sente ouvido, não se sente entendido, considera-se injustiçado. Pensa e/ou percebe que os outros não vêem o que defende ou o seu valor (como poderiam, com tanto barulho?). Por isso ele se frustra, grita, se contorce, levanta corpo e voz! Triste cena. Passada a alteração, ele próprio não se entende, há tantas causas, antigas, sofridas.. É um ciclo interminável de ação, reação e desconsolo..
Então.. se você conhece alguém assim, não se envolva emocionalmente com o que pode ver. Observe. Como observador, fica muito mais fácil lidar com a situação.
Se você se descontrola, observe-se.. Cansa tanto colocar tanta emoção numa situação, não é? Você, que tanto quer ser ouvido, e não consegue.. Por que isso acontece? O que já foi perdido com o que está acontecendo? O que fazer para que isso deixe de acontecer? Só você vai poder responder estas perguntas. Só você poderá exercitar as respostas. Só você poderá vencer este desafio. Só você poderá finalmente quebrar este ciclo interminável de ação, reação, desconsolo.. e mais frustração..