Errar frustra, dói, gera dúvida. Em quem erra e em quem é atingido pelo erro.
Mas erro é também revelação. Especialmente aquele erro inesperado, que surpreende. Como pode, o que e por que isso aconteceu? Num erro assim, quem erra é duplamente atingido: é sujeito e objeto do acontecido, quase como se tivesse sido levado a errar para aprender. Não pergunte como isso aconteceu. Aceite e agradeça o acontecido (é possível?): aquele foi um momento de revelação.
Revelaçōes não podem ser planejadas ou organizadas, parecem que acontecem de um aparente nada. Só parecem... Elas fazem parte de um mistério da vida que será entendido em algum momento do nosso futuro.
Revelaçōes podem acontecer com mais ou menos frequência para uns e para outros, mas, certamente, todos podem tê-las e compreendê-las se estiverem atentos e presentes no agora. Sim, porque elas podem estar acontecendo agora mesmo e você não as estar enxergando.
Impaciência e estresse não nos permitem enxergar as revelaçōes. Já quem tem mente treinada, quieta e concentrada no dia-a-dia, pode perceber as revelaçōes assim que elas aparecem à sua frente.
Que avanço isto é! Ter a resposta para a pergunta do amanhã no hoje, ver o o porquê do erro numa dimensão maior do que a sua própria ocorrência, aprender, decidir, se reposicionar, mudar, ampliar!
E tudo começa com uma revelação...