Sem condenação, justificativa ou medo, olhe para a situação real da sua empresa

Sem condenação, justificativa ou medo, olhe para a situação real da sua empresa. Com completa atenção para enfrentar o medo que puder sentir, enxergue sua empresa como se a estivesse vendo pela primeira vez. Veja-a como é - e não como você gostaria que ela fosse.

Este exercício de percepção clara é recheado de obstáculos. "Ver" (além do superficial olhar) é novo, não depende de uma memória recheada de pensamentos, análises e visões passadas. Não acostumada a ser relegada, a memória grita, tentará chamar a atenção. Mas "ver" nos liberta da mente para simplesmente olhar as nossas empresas como um novo cliente potencial que chega, que é contactado por nós, que é atendido por nós. O que ele sentirá? O que ele pensará? Como ele reagirá? O que ele fará? O que ele verá?

O pensamento é passado, é uma resposta à memória também passada. Mas a visão é presente, é nova, é real. Quando vejo, não tenho eu (nem os milhões de clientes de software espalhados pelo mundo) que "acreditar" em algo que me é dito mas não mostrado - como tanta argumentação "fofa" (não concreta, não factual) defendida por vendedores tradicionais... Não... Simplesmente vejo o que está à minha frente. Vemos o que os vendedores nos mostram, nos demonstram. O que hoje veríamos da sua empresa? Como você hoje demonstraria o valor real e presente do seu software?

Somos condicionados a pensar mais no ideal do que no real. Corremos entre o que deveria ser e o que realmente é. Cheios de justificativas, perseguimos o ideal esquecendo do real, do momento presente... erro básico...

Completamente atentos ao real, finalmente compreendemos que abstrações são distrações e que apenas os fatos reais (incluindo as métricas presentes) nos levam a ver nossas empresas realmente e novamente como o cliente nos vê...

Vê?