Todas tão bem intencionadas... mas... as pessoas que rodeiam você o empoderam ou o fragilizam?
Não é uma pergunta bacana esta? Comece a olhar, a observar, faça isto com atenção. Fazendo assim, você poderá ver estes dois tipos de "relação de ajuda" com clareza.
Há aqueles que empoderam os outros. Estes indicam as fontes, os links, as causas, investigam os por quês com você, fazem perguntas, ouvem as suas respostas, fazem mais perguntas de qualidade para que você chegue a respostas de maior qualidade. Sim, eles sabem que a qualidade das suas respostas dependerá da qualidade das perguntas que eles fazem a você. Como diziam os antigos, ensinam a pescar ao invés de dar o peixe. Ao generosamente compartilhar o conhecimento que têm e ao ensinar co-aprendendo, libertam você da ajuda! Esta é a grande alegria de quem empodera: ver o outro independente, consciente, equilibrado.
Há aqueles que fragilizam os outros. Estes não indicam as fontes, os links, as causas, não investigam os por quês, não fazem perguntas nem ouvem as suas respostas. São prestativos e disponíveis. Não investigam, têm respostas prontas. Dão o peixe. Entregam o que "eles" acham que você precisa. Ao decidirem por você, o acorrentam à ajuda. Esta é a inconsciente alegria de quem fragiliza: ver-se necessário ao outro, que continua dependente, precisado, incapaz de seguir sozinho.
O que fragiliza responde mal a quem é independente. Responde bem ao dependente.
O que empodera responde bem a quem é independente e estimula a independência em quem não é.
Devo muito a muitos que me empoderaram em vários momentos da vida. Da mesma forma, espero estar hoje empoderando a muitos outros...