Pode acontecer em casa, no carro, no trabalho, de manhã, de tarde ou de noite. O semblante fecha, os olhos estreitam, o fluxo mental fica mais lento e o ego, o medo, o ciúme ou a raiva entram em ação. Congele aí o momento e pensemos juntos: se neste momento a reação emotiva acontecer, provável arrependimento ela vai gerar - e arrependimento só vai piorar uma situação que boa não é e teste (da vida, do que for...) pode ser.
Como reconhecer e diminuir a emoção repentina que toma e cega quem se vê à frente de imprevistos negativos (negativos hoje, positivos amanhã?)? Como baixar a temperatura, diminuir a pressão e impedir o ímpeto do inadequado? Como sair do momento, ver além do que está acontecendo? Como respirar, abrir espaço e perceber o aprendizado que há em absolutamente tudo que nos rodeia?
A resposta vem na própria pergunta. Respiremos. Observemos o que está acontecendo como se expectadores de fora fôssemos. Observemos a nossa própria inspiração e expiração: da rápida, alta, emocionada, à mais lenta, silenciosa, fluida. Observemos nossos pensamentos, cruzemos vários pensamentos, certos de que não somos eles, apenas os temos. Se completamente presentes e atentos, em segundos poderemos voltar assim ao nosso centro...
Criança, adulto ou idoso, ocidental ou oriental, a personalidade, o temperamento, a vivência e o karma de cada um facilita ou dificulta este seguir no centro apesar dos imprevistos. Mas há um momento "vital" em que "decidimos" em que frequência estaremos sintonizados - e os céticos revirarão os olhos, cética que também já fui, e duvidarão que a realidade corresponda / corresponderá ao que decidirem... Mal percebem que o ceticismo é a frequência que estão escolhendo e que nela não há espaço nem lugar para a compreensão, para a observação e para a fé, esperança e absoluta certeza do que cada um, ele próprio, é, atrai, pode fazer e onde pode chegar...
Estou sintonizada na felicidade: completa, multifacetada, pura como o som mais puro que chega aos seus ouvidos. E você, sim? Sintoniza-a?