Errar afasta, acertar aproxima - errar menos e acertar mais é mais humano "com os outros"

Em tempos de vídeos, muito vídeo se vê. Mensagem, imagem, som e ação juntos criam uma relação entre muitos (quem vê) e poucos (quem faz os vídeos). Mas, como tudo é dual (dia e noite, claro e escuro, alegre e triste, bem e mal), há um lado negativo na cultura do vídeo. Se apenas vídeos sāo vistos - e livros não são lidos -, pode-se, com o tempo,  esquecer das regras da gramática de um idioma. A fonética assassina a ortografia, desaprende-se a linguagem escrita.

"Com migo"? Nāo, o certo é "comigo"! "Vai está"? Nâo, o certo é "vai estar"! Todo dia se encontra erros na escrita de terceiros, menores ou maiores. A escrita com erro é fruto da pouca leitura. Lê-se menos porque vê-se mais (vídeos?), escreve-se mal porque lê-se menos. Assim como o bebê aprende a falar ouvindo a família falar, é lendo que se aprende a escrever. Simples assim... causa e consequência.

Se é pouca ou quase nenhuma a leitura, esquece-se a gramática, não refina-se o estilo. A fonética, sempre presente, impera, levando a erros que agridem quem os reconhece.

Se o tempo é dos vídeos, o tempo também é da escrita nos comentários, nas propostas enviadas aos clientes, nos e-mails, nas mensagens, nas apresentaçōes. Se é tempo do You Tube, é tempo também do WhatsApp, do Twitter, do Facebook,  do Linked In, do Word e do Power Point, onde há muita escrita feita.

O erro surpreende porque não é esperado. Pior, o erro cola em em quem erra. Errar afasta, acertar aproxima. Quem procura errar menos e acertar mais é mais humano "com os outros". Leia sempre...