Estou ouvindo um professor de design holandês. Ela relata que na universidade onde ensina há 3 tipos de cursos:
- design para gerentes
- design para programadores
- design para produtores, com a tarefa de fazer projetos de pesquisa para o funding do próprio curso
O formato é inteligente: PBL (problem based learning) na prática, com alunos levantando recursos como produtores, sendo treinados para a gerência e sendo capacitados como programadores, tudo de forma direta e específica. A vontade de cada estudante cursar cada curso é avaliada "com a universidade" e "validada" pelas aptidões de "cada aluno". Sim, a universidade avalia os talentos dos alunos e indica o curso que mais se adequa às suas características. Que bom exemplo!
Nesta hora, alguém começa a reclamar do Brasil. Minha atenção não se prende mais a quem fala, passo a processar mentalmente a diferença que há entre tecnologia e modelo de negócio disruptivo.
Tecnologias disruptivas são baseadas em experimentação. Não há problema definido, não há mercado estabelecido, não há modelo de negócio desenhado, não há legislação que as contemple. Constrassenso, incoerência, absurdo? Não. Se a tecnologia for realmente disruptiva, mercado haverá. Funding apropriado deve estar "garantido" para que a disrupção aconteça. Pouco funding há no Brasil, mais há no exterior, e, quanto maior for a relevância científica da tecnologia, maior será a chance de encontrá-lo - ou de ser encontrado por ele. Tecnologias disruptivas demandam funding "e" tempo para a sua comprovação e adoção.
Modelos de negócio disruptivos são baseados, entre outros fatores, na grande ampliação do número de prestadores de serviço "e" no preço mais baixo. Geram mais capilaridade e valor "e" menor custo - quem resiste? O problema ou necessidade do cliente-alvo está muito bem definido, o mercado ou público-alvo estabelecido, não há demanda de tecnologia disruptiva, não há legislação que os contemple. Não demandam tempo para a sua implantação e adoção.
A questão é então, penso, onde você se encontra?
Penso na Holanda, penso no Brasil. Penso nas universidades e empresas de software holandesas, penso nas universidades e empresas de software brasileiras. Não importa a dificuldade, o tempo e o lugar, o que importa é a missão que cada um define, trabalha e defende dia após dia para a sua vida. Saltos na tecnologia e nos modelos de negócio nascem a partir daí.
- design para gerentes
- design para programadores
- design para produtores, com a tarefa de fazer projetos de pesquisa para o funding do próprio curso
O formato é inteligente: PBL (problem based learning) na prática, com alunos levantando recursos como produtores, sendo treinados para a gerência e sendo capacitados como programadores, tudo de forma direta e específica. A vontade de cada estudante cursar cada curso é avaliada "com a universidade" e "validada" pelas aptidões de "cada aluno". Sim, a universidade avalia os talentos dos alunos e indica o curso que mais se adequa às suas características. Que bom exemplo!
Nesta hora, alguém começa a reclamar do Brasil. Minha atenção não se prende mais a quem fala, passo a processar mentalmente a diferença que há entre tecnologia e modelo de negócio disruptivo.
Tecnologias disruptivas são baseadas em experimentação. Não há problema definido, não há mercado estabelecido, não há modelo de negócio desenhado, não há legislação que as contemple. Constrassenso, incoerência, absurdo? Não. Se a tecnologia for realmente disruptiva, mercado haverá. Funding apropriado deve estar "garantido" para que a disrupção aconteça. Pouco funding há no Brasil, mais há no exterior, e, quanto maior for a relevância científica da tecnologia, maior será a chance de encontrá-lo - ou de ser encontrado por ele. Tecnologias disruptivas demandam funding "e" tempo para a sua comprovação e adoção.
Modelos de negócio disruptivos são baseados, entre outros fatores, na grande ampliação do número de prestadores de serviço "e" no preço mais baixo. Geram mais capilaridade e valor "e" menor custo - quem resiste? O problema ou necessidade do cliente-alvo está muito bem definido, o mercado ou público-alvo estabelecido, não há demanda de tecnologia disruptiva, não há legislação que os contemple. Não demandam tempo para a sua implantação e adoção.
A questão é então, penso, onde você se encontra?
Penso na Holanda, penso no Brasil. Penso nas universidades e empresas de software holandesas, penso nas universidades e empresas de software brasileiras. Não importa a dificuldade, o tempo e o lugar, o que importa é a missão que cada um define, trabalha e defende dia após dia para a sua vida. Saltos na tecnologia e nos modelos de negócio nascem a partir daí.