Tomar uma atitude significa tomar uma ação. Mas há uma outra definição da palavra atitude que é comum nos Estados Unidos e foi incorporada ao vocabulário brasileiro. Nesta outra definição, atitude é o comportamento ou conduta que nasce de disposição interior, pessoal.
Para os que gostam de classificar, vários tipos de atitude há. Há a atitude proativa, a passiva, a positiva, a negativa, a compromissada, a descompromissada, e por aí vai... Além de tudo que temos de conhecer, saber, observar, desempenhar e atingir, prestar atenção à atitude (a nossa e a dos outros) fundamental é.
Por que? Porque atitudes afetam negócios.
O Valor Econômico de ontem trouxe um artigo que não fala sobre atitude, mas exemplifica isso bem. O artigo é sobre a segurança da informação e revela o perigo que existe nos comentários de funcionários sobre a segurança da empresa. Profissionais de atitude desatenta ou indiscreta podem colocar em risco empresas, negócios, clientes ou até eles próprios quando comentam em ambientes abertos, à escuta de qualquer um, aquilo que deveria ser preservado. De que adianta a tecnologia mais avançada de criptografia - ou a que for - se comentado por alguém seu conteúdo crítico for?
E pode um afetar tanto os negócios e os outros assim? Observe que a própria semântica da palavra é reveladora: afetar é apresentar ou imitar a forma de. Querendo ou não, o que um faz afeta o outro. Um vê, um faz, lembra?
E a atitude de quem está em posição de liderança na empresa é especialmente importante porque mostra um caminho para quem lá almeja crescer. Mais do que isso, gera uma cultura comportamental interna completa, com valores, ações e vocábulos próprios! E isso inclui o grau de estresse com que acontecimentos e imprevistos são tratados, o nível de centralização ou descentralização das decisões, a autonomia ou o rígido controle sobre ações e o tanto de paciência ou de reclamação que se vive no dia-a-dia... Não é trivial...
E o exemplo começa em mim e em você.