Sim, um executivo constrói uma empresa. A empresa nasce, cresce, se firma, entende e bem atende milhares de clientes. Mas tanto ela cresceu que hoje ele, o fundador, não reconhece nela quem ele é. Pensa em sair pelo mundo, pensa em viajar, mas lembra, saudoso, do tempo em que ele e ela, a empresa, espelhos inseparáveis eram. Pensa também, um tanto incomodado, que a cultura da empresa já não parece atender o que o cliente hoje quer. Será mesmo? Será ele? Será a empresa? Serão os clientes? Mas não foi assim que a empresa chegou onde está?
Há hora para delegar, há hora para retornar. O executivo que conta com uma equipe que sozinha pode andar pode, sim, delegar. Assim as empresas crescem. Mas se, com o tempo, este crescimento a uma perda da cultura positiva da empresa e a uma falta de integração entre as áreas levar, consequências contrárias no atendimento aos clientes e no resultado da empresa ele, o executivo fundador, verá. E é no resultado desfavorável, na repetição de problemas que não mais deveriam acontecer na empresa, que o executivo poderá enxergar - e decidir - que é tempo de retornar.