Ele pode ser um irmão, ela pode ser uma cliente, ele pode ser alguém do trabalho e ela pode ser você. Paradoxalmente, são desatentos e carecem de atenção. Não entendem os outros e os subestimam. Reclamam sem motivos reais e são negativos. Dificilmente percebem o terrível peso que carregam por quererem estar sempre certos.
Consciência de grupo inexiste quando quem precisa mudar, crescer, evoluir e contribuir para seus diversos grupos (família, amigos, trabalho, projetos e atividades) não enxerga como ele(a) torna dura a convivência que leve poderia ser.
Consciência de grupo é exigida de quem já tentou e calou-se, não respondeu, ou falou e nada adiantou, para ajudar quem sempre certo quer estar. Empatia e limites claros serão sempre bons conselheiros em situações assim.
Consciência de grupo é também exigida de quem já não tem mais paciência nem compreensão para se relacionar com quem negligentemente o subestima. O estrago na relação parecerá incontornável, mas nem sempre será...
O fato é que ninguém muda ninguém. Mudar a si mesmo é decisão e escolha de cada um.
Todo momento e experiência que vivemos é motivo de aprendizado. Quando percebidos e assimilados, nossos aprendizados são o que temos de maior valor. Aprendemos "como fazer" com os bons exemplos. Aprendemos como "não fazer" com os maus exemplos.
Feliz daquele que tem bons exemplos ao seu redor. Feliz também daquele que aprende a "não fazer" com os maus exemplos ao seu redor: transmutou, transfigurou, transformou o mal em bem...
Livre arbítrio temos, mas a vida, contraditória, prega peças e nos coloca em situações que parecem nos testar, lapidar, levando-nos para longe ou temporariamente perto de onde queremos. Longos, curtos e temporários caminhos geram aprendizados quando são mantidas a interna consciência, determinação e persistência que nos dá força e forma.
Mudar a si mesmo se tornará fácil em algum momento. Mudar a si mesmo se tornará fácil a todo momento.
(e, no futuro, veremos, com clareza, os porquês de cada momento presente...)