"Tudo o que temos a decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado"

Se tudo o que temos a decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado, pergunto a cada um: "o que você está decidindo fazer com o tempo que a você está sendo dado"? 

A frase de J. R. R.Tolkien em "The Fellowship of The Ring" (transformada em pergunta acima) nos lembra uma incógnita limitante: "o tempo". Não sabemos ao certo quanto durará "o tempo que nos é dado". O tempo que hoje é dado a você, a ele, a ela e a mim pela saúde que temos, pelo trabalho que fazemos, pela empresa onde trabalhamos, pela benção de Deus e pela dedicação ao que fazemos (como e o quanto estudamos, analisamos opções e criamos oportunidades?) pode, inesperadamente, "chegar ao fim". Incerto em sua duração, o tempo que estende ou encurta caminhos, planos, times, empresas, projetos, objetivos, carreiras, propostas e vidas não perdoa indecisão, inação, hesitação, indeterminação, más decisões, ócio... 

Se tempo temos, enquanto o temos, necessário é honrá-lo com boas decisões e ações. "Quais decisões? Quais ações?", um pode perguntar. 

"Princípios" ajudam formidavelmente na definição do que fazer com o tempo que nos é dado. Princípios são "proposições fundamentais para um sistema de crença, comportamento e raciocínio". A verdade, por exemplo, é uma proposição fundamental. Da verdade nasce a confiança, sentimento essencial para a criação e a manutenção de relações pessoais e profissionais entre pessoas e entre empresas. 

Pode alguém (um amigo? um cliente?) ter confiança ou "firme crença na confiabilidade, verdade e habilidade" de uma pessoa que não entende o que ele vive, quer e precisa? Pode esta pessoa que o atende "se contentar" em atendê-lo sem realmente entendê-lo, incapaz de efetivamente ajudá-lo? Quanto tempo se passará para que um dos dois descontinue este contato ou relação? Quantas oportunidades serão perdidas assim? Qual será o custo desta cegueira?

O que rege decisões? O que um define como aceitável ou não?

Quem mente, omite ou manipula a informação não tem o princípio da verdade regendo suas decisões. Quem não se prepara para entender e atender o outro (os clientes? os diretores? os times?) não tem o princípio da eficiência regendo suas decisões. Quem não decide não tem o princípio da autoconfiança regendo suas decisões. O tempo dado a quem assim pensa e age será menor e terá uma antecipada maior limitação.

"Tudo o que temos a decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado." Da menor à maior decisão, cada definição importa e contribui para a nossa felicidade e ótimo uso do tempo presente. Aqui fica o meu desejo de que cada um decida muito bem o que fazer com o tempo que lhe é dado. Honradamente, repetidamente, continuamente. Assim bem crescemos. Assim bem cumprimos as nossas maiores missões.